Quando amamos muito alguma coisa, é bem difícil deixá-la, nos acostumamos, nos acomodamos e por aí vai.
E aí, até encontramos algo que complemente mas que nunca, nunca substitua, podemos demorar para nos adaptar.
Sinceramente odeio sentir saudade das coisas, porque temo me acostumar com a falta que elas me fazem. Então, é sempre recomendado matar a saudade o quanto antes.
É ruim sentir saudades, mas é ótimo matá-la...
Sentir falta de alguém que amamos muito é o mesmo que faltar um pedaço de nós. Mas quando há o reencontro, tudo volta a fazer sentido.
E no dia em que nos damos conta que tudo voltará ao normal, bate aquele frio na barriga, como se tudo o que virá já não fosse conhecido. Por isso o grande sentimento da surpresa.
A cada toque, cada palavra, cada sorriso. Tudo, completamente, se transforma.
E descobrimos coisas novas, de onde jamais imaginávamos que sairia.
Esse é o outro lado da saudade, que ao mesmo tempo que chega, implora por ir embora, tomar seu rumo, e deixa coisas novas.
Viva o cultivo de saudade, porque antes ela viva, do que completamente morta.
Quando deixamos de sentir saudade de algo, é sinal de que aquilo já não nos faz falta. E que já pode ser substituido. Então por isso eu digo e insisto. Cultive a saudade, mas depois mate-a. Você descobrirá coisas novas, que jamais esquecerá!
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